terça-feira, 15 de julho de 2014

Congressistas discutem as mentiras das redes sociais

Professores de Letras, Jornalismo e Direito falam sobre as mentiras que levam as pessoas a curtirem e compartilharem em redes como o Facebook.

Mesa redonda: As mentiras das redes sociais | Crédito: José Vitor Rezende Jr.
Mesa redonda: As mentiras das redes sociais
| Crédito: José Vitor Rezende Jr.
O I Concitec evento que está sendo realizado no dia 14 de julho na Unemat, traz minicursos, oficinas, palestras e mesas redondas. Dentre os temas discutidos nesta noite, realizou-a mesa redonda As mentiras das Mídias Sociais mediada pela professora Drª Cassia Regina Tomanin, pesquisadora na área de Dialetologia.

Foram debatedores o professor Me. Ulisflávio Oliveira Evangelista atuante na área de Comunicação com ênfase em áudiovisual e a Ma. Francys Layne Balsam, professora dos cursos de direito das cidades de Dracena e Tupã.



A professora Cassia Regina indagou o porquê das mentiras se proliferam nas redes e usou, como discurso, o fato de acreditarmos em mentiras que dizem nos dar o que na maioria das vezes sonhamos, como emagrecer em poucos dias ou como ganhar muito dinheiro em casa. Tudo isso pelo fato de que somos levados pelo velho e falso conceito de que se formos ricos e magros seremos bem sucedidos em vários campos da vida. Neste sentido, justifica dizendo que essas mentiras só ganham força porque o ser humano sempre está atrás de comodidade, de querer conquistar as coisas com facilidade.

Ulisflávio aborda a temática separando em como a notícia é disseminada usando o seguinte termo “Um para um/ Um para vários e vários para vários”. Ele exemplificou seis mentiras que foram contadas nos meios de comunicação, que exerceu forte influência em parte da sociedade, e ainda mais nas pessoas que foram prejudicadas devido à mentira, explicando como a mesma se propaga em grande escala e em pouco tempo.

Por sua vez, Francys Layne falou sobre o que devemos fazer quando esse tipo de mentira nos confunde, ou ainda quando somos vítimas e nos sentimos lesados devido ela. Por ser professora do curso de Direito, discorre que crimes cometidos na internet não têm um devido respaldo, que nesta área, o direito está encaminhando para uma nova classificação. E com perguntas sobre a mesa redonda foi encerrada a noite de ontem.

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